Conhecer Henri Nouwen foi algo valioso que me aconteceu em 2009. Através dos seus escritos pude ampliar minha visão sobre viver a espiritualidade.
Henri era sacerdote, psicólogo, conferencista, escritor, professor em Harvard, Yale, Notre Dame. Os últimos dez anos de sua vida (1986-1996) pastoreou uma comunidade, no Canadá – “A Arca” – Instituição que cuida de deficientes mentais.
Meu primeiro contato foi com seu livro “A volta de Filho Pródigo”, fruto de uma atenta e longa contemplação do quadro “O Filho Pródigo” de Rembrandt. Observando a postura dos personagens naquela pintura, Henri faz uma profunda reflexão sobre os papéis do filho mais novo, do filho mais velho e do Pai. Desde então busquei conhecer mais de seus escritos.
Henri Nouwen fala, com singeleza, idéias profundas e ricas que nos desafiam a pensar além, a ampliar nossos horizontes da vida com Deus. Mas, por vezes, ele fala de sentimentos e pensamentos de tal forma que nos identificamos tanto, como se ele tivesse expressando por nós aquilo que não conseguiríamos colocar em palavras.
Ele nos convida a buscar intimidade com Deus através da solitude, do silêncio, e a desejar ardentemente habitar na presença de um Deus que fala; a ver propósitos na dor, podendo “transformar o pranto em dança”; e, ele nos chama a entregar nossa agenda a Deus, em meio à correria de um mundo pós-moderno, onde “estar sempre ocupado é símbolo de status.”
Alguns de seus livros:
– A Volta do Filho Pródigo
– Transforma Meu Pranto em Dança
– A Espiritualidade do Deserto
– O Perfil do Líder Cristão do Século XXI
– Mosaicos do Presente
– Renovando Todas as Coisas
– Sementes de Esperança
– O Sofrimento que Cura . . . e outros.
“Gratidão, em seu sentido mais profundo, significa viver a vida como um presente a ser recebido com agradecimentos. E a gratidão verdadeira inclui tudo que a vida nos traz: a alegria e dor, as boas surpresas e as decepções, os momentos de glória e os de provações… A cruz de Cristo nos convida a ver graça onde há dor, a ver ressurreição onde há morte. O chamado para ser grato é um chamado para confiar em que cada momento pode ser experimentado como o caminho da cruz, que leva a uma nova vida.” Henri Nouwen
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Inspirador, Dione! …Já fiquei com vontade de ler um livro dele!