Encontro 2018

“Amorosamente acolhes a minha alma e com ternura me conduzes – um descanso à luz da Fé, Esperança e Amor”.

Sussurros, conexões, construção, desconstrução, legado, lugar, busca, descanso, leveza, cuidado, ternura, paternidade… são palavras que nos definem como Encontros e Caminhos.

Encontrando e caminhando entre São Paulo, Minas e Mato Grosso, em encontros anuais, desde 2014, buscamos sempre temas que nos façam refletir e ir além de onde estamos. Em 2018 não foi diferente. Palavras conhecidas como Fé, Esperança e Amor vieram de maneira inusitada, trazendo um novo significado. Ao mesmo tempo um versículo nos salta aos olhos: “Eis que, para minha paz, eu estive em grande amargura; tu, porém, tão amorosamente abraçaste a minha alma…” Isaías 38:17a.

E, assim, em conversas entre amigas, chegamos ao tema do ano: “Amorosamente acolhes minha alma e com ternura me conduzes – um descanso à luz de Fé, Esperança e Amor.”

Nós só conseguimos descansar e nos entregar profundamente àqueles que nos são conhecidos e àquilo que faz sentido para nós. Refletir sobre Fé, Esperança e Amor nos levou a perceber o quanto conhecemos pouco sobre isso e o quanto podemos viver melhor o que nos está disponível. Nossas convicções são constantemente colocadas à prova e se mostram frágeis. E diante disso, perguntamos: que lugar essas palavras e a vivência delas ocupam na nossa vida?

Falamos, então, nesse Encontro, de , não no sentido de crer, mas de confiar; olhamos para a Esperança e pensamos nela a partir do verbo esperançar, como uma espera ativa, uma espera que busca, um esperançar casado com a fé e sustentado pelo Amor.
Entendemos que essas três palavras constituem o alicerce, o sustento, o lugar, o berço, a rede onde nós, os que cremos, podemos descansar e entregar a nossa vida para vivermos o movimento do Pai em nos acolher com amor e em nos conduzir com ternura.
Acolher fala da paternidade de Deus nos tornando filhos e filhas do Seu amor; fala de consolo, infância, adoção, fala de receber no colo.
Conduzir fala de indicar o caminho, deixar ir, pastorear a alma, fala de ensinar a maturidade.

Viver na presença desse Pai que faz o movimento da vida é o nosso grande desafio!
Ele nos convida a confiar que somos amadas apesar de nós mesmas, e que não depende do nosso desempenho, nem dos nossos acertos e erros e ainda nos chama a nos deixar conduzir por Ele, seja nos pastos verdes ou nos vales.
Que o Espírito Santo aquiete a nossa alma e nos ensine a descansar naquele que nos ama ternamente.

Marisa Duarte

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